sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Mini dicionário de vocabulário musical para guitarristas

Muita gente tem dificuldade de entender algumas palavras que os guitarristas usam no meio das bandas, em ensaios, leituras de partituras, estudos e por aí vai...

Separei algumas dessas palavras com o seu significado, vejamos então:

RIFF: É uma sequência de notas ou acordes que marcam a música.
EX: Enter Sandman e Black Night... A introdução dessas músicas e o riff principal delas...

LICK: São "frases" prontas que usamos nos solos, geralmente temos vários licks como "cartas na manga".

BEND: Faz-se uma nota e empurra a corda para cima gerando outra tonalidade (não especificamente um tom acima... vai do que pede na música).

TAPPING: O indicador da mão esquerda pressiona uma casa e fazendo revezamentos com os outros dedos da mão esquerda e da mão direita gera um som como se estivesse dando pequenos "tapas" nas cordas.

HARMÔNICO: É um arranjo onde palheta-se a corda e em seguida encosta de leve o polegar direito para causar um som tipo um "grito".

SLIDE: É quando o(s) dedo(s) desliza(m) de uma(s) nota(s) pra outra(s) na mesma corda indo para uma casa diferente arrastando o(s) dedo(s).

SLIDE INVERSO: É palhetada uma nota em uma casa e puxamos para outra nota na mesma corda e casa arrastando o dedo para trás ( pro lado da mão da guitarra sempre diminuindo o tom).

LIGADO É feito em uma das cordas tocando uma nota qualquer, depois você irá tirar duas ou mais notas alternando os dedos sem palhetar o instrumento.

PULL OFF: Segura-se a corda em dois pontos (corda ré na casa 5 e casa 7) e dá uma palhetada e retira o dedo da sétima casa deixando o som da corda da casa 5 ecoar.

ARPEJO: Palheta-se uma sequência de notas em uma única direção onde a digitação é parte fundamental para a execução do arpejo.

D.C. : ( Da Capo: do começo) a sigla D.C. é usada em partituras para voltar ao começo da mesma.

Esses são alguns... flw pessoal, bons estudos.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Perfil: Quem sou... pra onde vou....

Ganhei meu primeiro violão aos 9 anos de idade.

Lembro-me como se fosse ontem... ver meu pai tocar no violão dele as valsas e os chorinhos de ¹Dilermando Reis era um momento de muita alegria tanto pra mim, quanto para ele.

Com certeza a genética musical que eu herdei foi de meu pai, pois ele sempre desejou que um dos quatro filhos aprendesse a tocar... eu e meu irmão mais novo realizamos esse desejo dele, porém, só eu continuo na atividade, buscando aprender a cada dia um pouquinho mais.

Quando comecei meus estudos não havia tantos recursos como hoje em dia (computador, internet, programas de gravação, celulares que tiram foto e filmam... ufa, ainda bem que os tempos mudam né, rsrs)

Na época eu possuia apenas o um pequeno violão Tonante e o Método Canhoto e foram com eles que comecei a me dedicar aos estudos.

MÉTODO CANHOTO DE VIOLÃO

Assim como o tempo, eu também fiz meus progressos.
Conquistei a minha primeira guitarra e é claro como todo garoto da minha idade eu parti pro estilo rock... isso durou alguns bons anos.

Depois de algum tempo vi que o rock era legal mas também queria conhecer outras tendências musicais.
Sempre estudando e buscando novos desafios fui conhecendo outros rítmos e infinitas evoluções que a música proporciona em cada um deles.

Hoje tenho me indentificando muito com o rítmo blues.

Há algumas semanas atrás conquistei minha primeira guitarra semi-acústica e posso dizer que estou encantado tanto com a história, como a dinâmica desse ritmo tão fascinante que atravessa muitas e muitas gerações.

Criei esse blog para compartilhar idéias e se possível contribuir um pouquinho para um mundo musicalmente melhor.

Muitos bend's a todos que passarem por aqui,

ClovisBarnea.

¹Dilermando Reis:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Dilermando_Reis


Dicas: Set de Pedais X Pedaleiras

Não é de hoje que o músico procura sempre as melhores opções em instrumentos musicais para obter-se um melhor resultado no som que toca.
Sempre existe a dúvida de qual é o melhor equipamento, pois não dá pra comprar tudo e só decidir depois o que realmente é necessário para cada musico em particular.
Uma das dúvidas de maior procura de informação é quando se trata de set's de pedais analógicos X pedaleiras digitais... qual é o melhor?
Esse é o assunto que vou expor (alguns pontos) sem colocar a minha preferência, mas, apenas colocando prós e contras de cada produto e espero que ajude a tirar algumas dúvidas.


PEDAIS:
http://i42.photobucket.com/albums/e302/simon_ishtar/pedalboard2.jpg

Prós:
- Seu som é mais orgânico e consegue gerar uma qualidade melhor no que é proposto a cada pedal em particular.
- O tipo de alimentação é variável, podendo ser usado com fonte ou com uma bateria 9v.
- Em casos de defeitos é só separar o pedal com defeito e continuar usando os outros.

Contras:
- Alguns pedais são feitos de plástico e não possuem uma carcaça firme e ao mesmo tempo são leves e para alguém que usa diretamente no chão esses pedais podem "andar" em manobras mais bruscas atrapalhando na performance do guitarrista.

- A interligação de um pedal para o outro nem sempre é algo que segue uma ordem e na maioria das vezes fica sempre uma bagunça enorme de fios sobrando para todos os lados... o mesmo vale pra fontes... nem sempre o guitarrista possue uma única fonte para ligar todos os pedais o que gera mais embolação de fios ainda.

- Geralmente são muito caros... existem pedais que possuem o valor de uma pedaleira e só proporcionam apenas um único efeito.

PEDALEIRAS:


Prós:

- São mais compactas trazendo um quantidade maior de recursos a serem oferecidos ao guitarrista em um só produto.

- Praticidade na hora de carregar independente de se ter um case ou bag para transpotar.

- Geralmente usa-se apenas dois cabos e a fonte de alimentação onde podem ser visualisados de melhor maneira e não causando tanta embolação como acontece nos pedais.

- Sua alimentação de energia é basicamente de uma única fonte não causando tanto embaraços em outros fios e cabos que o guitarrista vier a usar.

Contras:

- O som é mais digital e foge um pouco da realidade que os pedais analógicos oferecem.

- Nem todas as pedaleiras oferecem o recurso de alimentação em batarias ou pilhas.
- O sistema digital e mais complexo e em casos de defeito o compromete o guitarrista em uma apresentação ao vivo pois, não perde só um efeito, mas todos, pois está tudo em um produto só.

Espero ter ajudado... muitos bend's pra vc's... flw.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Internet: Mão suja ñ toca minha guitarra !!!


Essa frase pode parecer engraçada, mas pros quase 9.000 participantes dessa comu no orkut (e eu sou um deles) a coisa é levada bem mais a sério.

Um cara batalha pra comprar uma guita, dá um duro danado e a hora que consegue vem sempre um "amigo" metido a saber tocar e inventa de querer se mostrar e na verdade a única coisa que ele faz é "sujar a guita".

É incrível como tem gente sem noção !!!

Por isso quando me pedem pra pegar em uma das minhas guitas eu já logo pergunto:

Tá com a mão limpa?

E você?

Então comenta aí... rs.

Tecnologia: Estudio na palma da mão.

Não tem como negar: a portabilidade é uma tendência cada vez mais presente na produção musical. Desde interfaces de áudio minúsculas, como a Mbox 2 Micro, da Digidesign (facilmente confundida com um pendrive), a pequeninos multiefeitos para guitarra, como o Pocket POD, da Line 6, a indústria da música parece encantada pelos extremos ‘bom desempenho’ e ‘pouco volume’ (leia também o post sobre pequenos gravadores multipistas). Um reflexo dessa nova filosofia é o desenvolvimento de computadores portáteis para criação musical, vide o Indamixx (acima), idealizado pela empresa americana Trinity Audio Group.

Este equipamento, que chega a custar em torno de US$ 1 mil nos EUA, pode ser considerado um verdadeiro estúdio de mão, permitindo gravar, editar e mixar áudio nos formatos wav, mp3, ogg vorbis, flac, aiff, com taxa de amostragem de 32 bits e 96 kHz. Baseado no console Samsung Ultra Q1, o Indamixx roda o sistema operacional Linux, tem tela de toque, processador Intel, 1GB de memória RAM (expansível até 2GB), 40GB de HD e saída para monitores VGA, além de duas portas USB e conexão ethernet. Apesar de ser um dispositivo dedicado, é possível acessar recursos de mobilidade via Wi-Fi, permitindo navegar na internet, transmitir áudio, bem como transferir arquivos via FTP (File Transfer Protocol).

Informação: Escola de Rock ??? Sim ela existe !!!


Se você assistiu ao filme School of Rock que conta a história bem humorada do roqueiro que virou professor de um grupo de alunos desacreditados musicalmente, e ficou se perguntando “por que não inventam uma faculdade de rock?”, aqui vai a resposta. A Unisinos, universidade situada no Rio Grande do Sul, possui um curso de FORMAÇÃO DE MUSICOS E PRODUTORES DE ROCK, que aborda temas importantes como a história do gênero, além de outros referentes à tecnologia musical, produção artística e comunicação.

Com duração de dois anos e meio, o curso de graduação está estruturado em quatro módulos. São eles: Construção de referências musicais, Identidade musical e elaboração de repertório, Produção musical e Preparação da carreira. A iniciativa, ao que me parece, é pioneira no país e bem interessante, fortalecendo o mercado de música no Brasil, formando profissionais aptos a gerenciarem suas carreiras de forma consciente e com metodologias bem definidas. Para saber mais, faça o dowload da grade curricular (PDF), ou página do curso. Informações sobre ensino a distância, entre em contato com a Unisinos andlet´s Rock.